ABRAÇANDO CAMPO MOURÃO

Saímos de Curitiba com um calor aconchegante, e entramos na van animados para conhecer e teatrocar com mais uma cidade: Campo Mourão.
Esta cidade com seus quase 93.000 habitantes quase não tem semáforos, e mesmo assim, há alguns anos, era referência nacional quanto ao respeito no trânsito. Hoje, devido ao aumento de veículos nas ruas, os semáforos fazem falta... Mas o que não falta em Campo Mourão é respeito e amor ao teatro!
O teatro municipal é um exemplo palpável da dedicação e preocupação com o teatro na cidade. Muito bem equipado, com técnicos prontos a ajudar e muita acessibilidade, o teatro ainda tem uma parceria com os artistas locais, não cobrando aluguel deles.


No dia 27 apresentamos o espetáculo “Estórias Brincantes de Muitos Paizinhos”, e depois fomos jantar com o pessoal da Cia Trapos, que se apresentou no outro dia. O calor humano foi tão acolhedor na apresentação e no jantar que quase esquecemos os 3° que faziam. E conhecemos melhor o querido Carlos Soares, formador de todos os atores da cidade e um verdadeiro guerreiro pelo teatro na região.

No dia 28 fomos com o Carlos conhecer o espaço onde eles ensaiam sempre e se apresentam às vezes. Nos encantou a simplicidade e aconchego do espaço, uma sala pequena, que prova que para fazer teatro basta ter gente com vontade de fazer de um lado, gente com vontade de ver do outro, e um espaço, mesmo pequeno, pra juntar todo mundo.



E no fim do dia assistimos ao espetáculo “Eu Chovo, Tu Choves, Ele chove” da Cia Trapos no Teatro Municipal, e logo depois fizemos uma conversa com a Cia, o Carlos, algumas pessoas da população em geral e o diretor de desenvolvimento cultural da Fundação Cultural de Campo Mourão, Francisco Pinheiro, sobre a luta pelo teatro, em especial para crianças, no nosso estado. E logo depois, com muito frio nos pés e muitos novos amigos no coração, botamos o pé na estrada!


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